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FIV e FeLV: Conheça as Doenças Virais que Ameaçam os Gatos e Como Mantê-los Protegidos

Lapavet
25/08/2025
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Os gatos são animais curiosos, independentes e com grande tendência a explorar o ambiente ao redor, especialmente os machos, que costumam passar mais tempo fora de casa. Esses hábitos naturais, que fazem parte do comportamento felino, também aumentam o risco de contato com outros gatos e exposição a doenças graves. Entre as mais preocupantes estão a FIV (Vírus da Imunodeficiência Felina) e a FeLV (Vírus da Leucemia Felina), vírus que atacam o sistema imunológico e podem comprometer a qualidade e a expectativa de vida do seu felino.

Entender como essas doenças se desenvolvem, de que forma são transmitidas e quais cuidados adotar é essencial para proteger a saúde do seu gato. A seguir, reunimos informações completas sobre sintomas, diagnóstico, prevenção e manejo, para que tutores possam agir com segurança e responsabilidade.

O que é a FIV

A FIV é causada por um retrovírus que enfraquece o sistema imunológico do gato, tornando-o mais suscetível a infecções secundárias. Embora seja semelhante ao HIV em humanos, o vírus não se transmite para outras espécies, apenas gatos são afetados.

A contaminação acontece principalmente por mordidas profundas, comuns em brigas territoriais, especialmente entre machos não castrados com acesso à rua. Gatos que vivem soltos ou em ambientes com muitos felinos estão mais expostos.

A FIV se desenvolve lentamente, e muitos gatos podem viver anos sem apresentar sintomas. No entanto, à medida que a imunidade cai, infecções recorrentes e problemas crônicos podem surgir.

O que é a FeLV

A FeLV também é causada por um retrovírus, mas tem efeito ainda mais agressivo, pois atinge a medula óssea, prejudicando a produção de glóbulos vermelhos e brancos. Isso pode causar anemia, baixa imunidade e em alguns casos linfomas e outras neoplasias.

O vírus é transmitido por contato direto e frequente com gatos infectados, incluindo compartilhamento de potes de comida e água, lambedura mútua, uso da mesma caixa de areia, mordidas ou pelo aleitamento materno.

Embora possa permanecer silenciosa por algum tempo, a FeLV tende a evoluir mais rápido que a FIV, trazendo complicações graves se não houver acompanhamento veterinário.

Principais sinais clínicos da FIV e FeLV

Os sintomas variam conforme a fase da doença e a resistência do gato, mas os sinais mais comuns incluem:

  • Febre persistente ou recorrente
  • Perda de apetite e emagrecimento gradual
  • Apatia e fraqueza
  • Infecções frequentes, como problemas respiratórios, urinários ou gengivais
  • Anemia
  • Lesões ou inflamações na boca
  • Alterações de comportamento
  • Diarreia crônica

É importante lembrar que a ausência de sinais não significa que o gato está saudável, por isso a testagem preventiva é fundamental.

Diagnóstico de FIV e FeLV

O diagnóstico é feito por meio de exames de sangue que podem identificar a presença do vírus ou anticorpos produzidos pelo organismo do gato. Entre os métodos mais utilizados estão:

  • Teste ELISA, que identifica anticorpos da FIV e antígenos da FeLV e é o exame inicial mais comum.
  • Teste imunocromatográfico, rápido e eficiente, fornecendo resultado em poucos minutos.
  • Testes confirmatórios, como Western Blot ou PCR, usados quando há resultados positivos ou inconclusivos, ajudando a orientar o manejo do gato.

Todo gato novo deve ser testado antes de ser apresentado aos outros felinos da casa, prevenindo a contaminação de animais já saudáveis.

Como prevenir FIV e FeLV

Embora não exista cura definitiva, é possível proteger os gatos com medidas simples e eficazes:

  1. Vacinação contra FeLV, indicada para gatos que saem ao ar livre ou vivem com outros felinos.
  2. Controle do acesso à rua, para reduzir o risco de contato com animais infectados e de brigas transmissoras da FIV.
  3. Castrar os gatos, evitando disputas territoriais e diminuindo comportamentos agressivos.
  4. Testar novos gatos antes de introduzi-los em casa, garantindo que animais já saudáveis não sejam contaminados.
  5. Exames periódicos, que permitem a detecção precoce da doença e o cuidado adequado.
  6. Ambiente seguro e saudável, com alimentação balanceada, higiene adequada e estímulos que reduzam o estresse, fortalecendo a imunidade do animal.

Cuidados com gatos positivos para FIV ou FeLV

Um diagnóstico positivo não significa que o gato não terá qualidade de vida. Com atenção e manejo adequado, é possível garantir anos de bem-estar:

  • Fornecer dieta equilibrada para fortalecer o sistema imunológico
  • Acompanhamento veterinário constante para monitorar a evolução da doença
  • Evitar contato com gatos não infectados para prevenir novas contaminações
  • Reduzir o estresse criando ambientes tranquilos e enriquecidos
  • Tratar prontamente infecções secundárias
  • Utilizar medicamentos de suporte quando indicados pelo veterinário, como antibióticos ou antivirais

Dados sobre a prevalência

Estudos indicam que a prevalência dessas doenças é significativa. Até 25% dos gatos na América Latina podem estar infectados com FIV, e até 42% com FeLV, dependendo da região.

No Brasil, uma pesquisa realizada em Londrina (PR) revelou que 7,59% dos gatos testados eram positivos para FIV e 4,14% para FeLV. Esses números reforçam a importância da testagem e da prevenção constante.

Conclusão

FIV e FeLV são doenças graves, mas com prevenção, diagnóstico precoce e cuidados contínuos é possível oferecer uma vida longa e saudável aos gatos, mesmo àqueles que testam positivo.

O Laboratório Lapavet oferece exames confiáveis e orientação especializada para que tutores possam proteger seus felinos com segurança e responsabilidade.

Agende o exame de FIV e FeLV no Lapavet e garanta saúde e bem-estar ao seu gato.

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