A citologia veterinária é um dos exames complementares mais utilizados na clínica de pequenos animais, especialmente na avaliação de cães e gatos. Trata-se de uma ferramenta diagnóstica essencial, capaz de identificar precocemente uma ampla variedade de doenças, como infecções, inflamações e neoplasias. Por meio da análise microscópica de células obtidas de diferentes regiões do corpo, a citologia permite detectar alterações ainda em estágios iniciais. Esse diagnóstico antecipado possibilita intervenções mais eficazes, orienta a escolha do tratamento adequado e contribui significativamente para aumentar as chances de cura e promover a qualidade de vida dos animais.
A citologia em cães e gatos é um exame laboratorial realizado a partir da coleta de células isoladas ou agrupadas de tecidos e líquidos corporais. A coleta pode ser feita por punção aspirativa com agulha fina (PAAF), raspagem, impressão direta ou coleta de fluido corporal.
É uma técnica rápida, minimamente invasiva, de baixo custo e que fornece informações importantes sobre processos inflamatórios, infecciosos e tumorais. Por isso, é amplamente indicada na rotina clínica veterinária.
O exame citológico em cães e gatos tem diversas aplicações. Entre as principais, destacam-se:
Essa versatilidade torna a citologia uma excelente aliada na triagem e monitoramento de doenças em animais de companhia.
O procedimento é composto por três etapas: coleta da amostra, preparação da lâmina e análise microscópica.
A coleta citológica é feita diretamente da área suspeita, como lesões de pele, linfonodos, mucosas, cavidade oral, órgãos internos ou líquidos como urina. Na maioria dos casos, é um procedimento simples, indolor e não requer sedação.
Os locais mais comuns para coleta citológica em pets incluem:
Esses locais oferecem informações valiosas para o diagnóstico e acompanhamento de doenças.
Após a coleta, o material celular é transferido para uma lâmina de vidro por meio de técnicas como:
As lâminas são fixadas com metanol e coradas com métodos como Giemsa ou Papanicolaou, que permitem a visualização dos detalhes celulares ao microscópio.
A lâmina preparada é examinada por profissionais especializados, que identificam alterações morfológicas nas células. A análise permite classificar as lesões como inflamatórias, infecciosas, degenerativas ou tumorais.
A citologia oferece várias vantagens na prática clínica:
Embora seja altamente útil, o exame de citologia possui algumas limitações. Os resultados podem ser inconclusivos em casos de:
Nestes casos, exames complementares como biópsia, histopatologia, ultrassonografia ou tomografia podem ser necessários para confirmação diagnóstica.
Um estudo retrospectivo realizado na FMVZ-Unesp (1994–2008) avaliou 11.468 exames citológicos e revelou:
A maior parte das amostras foi de cães (92,06%), seguidos de gatos (4,08%). Os tumores foram mais prevalentes em fêmeas e em animais com média de idade de 10 anos.
Esses dados reforçam a relevância da citologia como método de triagem inicial e acompanhamento de doenças, especialmente oncológicas, em pets idosos.
O exame de citologia é recomendado em situações como:
O ideal é que a indicação seja feita pelo médico-veterinário, que avaliará o quadro clínico do animal.
A citologia veterinária em cães e gatos é uma ferramenta segura, eficiente e acessível para detectar precocemente diversas enfermidades. Seu uso adequado contribui para diagnósticos mais rápidos e assertivos, melhorando a resposta ao tratamento e ampliando as chances de cura.
Veterinários que utilizam essa técnica em sua rotina ampliam a capacidade de oferecer um atendimento mais completo e preventivo aos seus clientes.
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